
Louvável a iniciativa da Cena Muda (banca de jornais e revistas antigos em Ipanema) em pendurar poster da Xuxa peladona na sua época de Playboy e afins. A loira é pior que a União Soviética stalinista quando se trata de apagar o passado.
A banda nasceu em 1977, em Hermosa Beach, California. O BLACK FLAG é obra do guitarrista e principal letrista Greg Ginn, sempre presente nas várias formações do grupo. Com certeza foi uma das primeiras bandas de hardcore.
Eles elaboraram um som único, que misturava a simplicidade crua dos RAMONES com solos de guitarra atonais e microtonais e mudanças frequentes de tempo. A banda também era conhecida por suas letras fortes, a maior parte bolada por Ginn. Como outras bandas Punks dessa época, o BLACK FLAG foi porta-voz de uma mensagem contra o autoristarismo e o conformismo, as músicas falavam de isolamento, neurose, pobreza, paranóia... Temas que ainda se intensificaram quando Henry Rollins assumiu os vocais em 1981. A maior parte do trabalho do grupo foi lançado pelo selo independente de Ginn, SST Records.
BLACK FLAG foi - e continua sendo - respeitada na cultura underground, com sua promoção incansável de uma atitude "faça você mesmo" consciente. Foram pioneiros na ativação de selos independentes que emergiu entre as bandas Punks dos anos 80.
A banda começou seus trabalhos em 1980, em Los Angeles, formada pelos irmãos canadenses Adam, Mark e Shawn Stern. Ao mesmo tempo, Mark e Shawn fundaram a Better Youth Organization (BYO). A BYO se dedicava a ser, além de gravadora, também uma promotora de eventos independentes.
Um dos shows memoráveis organizados pela BYO com o YOUTH BRIGADE aconteceu no Hollywood Paladium em fevereiro de 1982 para 3.500 fãs. Após esta apresentação, a banda adentrou o estúdio para gravar suas três primeiras músicas em coletânea de grupos do Sul da Califórnia chamada Someone got their Head Kicked in. O primeiro álbum exclusivo do YOUTH BRIGADE, Sound & Fury veio logo depois. Durante o verão de 1982, o YOUTH BRIGADE comprou um ônibus escolar usado e chamou os amigos do SOCIAL DISTORTION para um projeto inusitado: excursionar pelos Estado Unidos de Oeste a Leste, se apresentando pelo caminho e conhecendo a cena Punk americana. Esta excursão foi acompanhada por uma equipe de filmagem e resultou no legendário documentário Another State of Mind, talvez a melhor peça audiovisual já feita sobre o movimento Punk.
Em 84 mais um disco foi lançado, desta vez o EP What Price. A primeira viagem para a Europa aconteceu logo após, foram 50 shows por Alemanha, Espanha, França, Inglaterra, Itália, Holanda, Iugoslávia e Polônia (que incluiu uma apresentação inesquecível em Varsóvia para mais de 5.000 pessoas).
1981 testemunhou o lançamento de Wild Gift, que mantinha a pegada Punk Rock de Los Angeles. Em 1982, o álbum Under the Big Black Sun marcou o início do que seria uma longa carreira misturando hard rock, country e folk. As letras também começaram a dividir espaço entre protesto e os assuntos do coração. Enquanto a banda alcançava audiências maiores, Doe e Cervenka iniciaram projetos no mundo artístico – ele como ator nos filmes Great Balls of Fire e Roadside Prophets, e ela como poeta e artista de spoken-word, colaborando com Lydia Lunch e Wanda Coleman. Em 1983, foi lançado More Fun In the New World. Ain't Love Grand de 1986 balançava para o hard rock. See How We Are, de 1987 foi o predecessor do excelente Live at the Whisky A Go-Go (1988). A banda nunca chegou a acabar oficialmente e, vez por outra, ainda tocam na California. Hey Zeus!, uma coleção de novas canções, de 1993, não faz jus à banda e figura apenas como curiosidade.
É possível ver o X ao vivo em três filmes: o documentário Punk The Decline of the Western Civilization de Penelope Spheeris, Urgh! A Music War, e um filme sobre a banda, The Unheard Music.
O primeiro registro da banda em vinil foi a faixa Nothing (presente nesta coletânea), em 1979. Esta música fazia parte da compilação Avon Calling. Nothing teve grande execução no programa de John Peel na Radio 1 o que contribuiu em muito para a banda se tornar conhecida em toda a Inglaterra.
O primeiro grande show da banda foi em 1979, no evento Rock Against Racism na Bristol University. Logo depois, uma outra apresentação como banda de abertura para DAMNED e RUTS também em Bristol, ajudou a consolidar o VICE SQUAD como um grupo vigoroso no palco.
As coisas iam bem, mas a “falta de educação” de parte da audiência Punk inglesa causou uma grande dificuldade para as bandas acharem local para apresentações. Em 1980 o VICE SQUAD só fez seis shows! De qualquer forma, no último destes shows (um festival chamado Rock Against Thatcher) integrantes da banda decidiram se unir a alguns amigos e abrir seu próprio selo, desta maneira surgiu o Riot City que lançou no começo de 1981 o EP Last Rockers. Last Rockers teve uma ótima carreira, vendendo mais de 22.000 cópias e chegando a número sete na parada independente britânica. O single seguinte Resurrection também caiu no gosto Punk e chegou a um honroso quarto lugar na parada indie.
Com essas boas colocações na parada, fazendo shows com DAMNED e UK SUBS e tendo o programa repetido várias vezes no show de rádio de John Peel logo surgiu o tão temido convite para assinar com um grande selo. A escolha recaiu sobre o Regal Zonophone – o selo “independente” da EMI – que já abrigava o ANGELIC UPSTARTS e o COCKNEY REJECTS.
O primeiro filho do casamento com a EMI foi o LP No Cause for Concern que, apesar de ter chegado ao número 32 na parada independente nacional, não foi bem recebido pelos integrantes da banda. Com o segundo álbum Stand Strong Stand Proud, o VICE SQUAD chegou pela primeira vez a parada oficial inglesa, 68º lugar em fevereiro de 1982.
Após os álbuns, a hora da turnê obrigatória pelos Estados Unidos e Canadá.
Tudo ia bem mais uma vez quando, no começo de 1983, a vocalista Beki anunciou sua intenção de deixar o grupo. Sendo Beki a “cara e voz” do VICE SQUAD a banda passou por momentos difíceis e foi “gentilmente” dispensada pela EMI. Com isso, foi recrutada uma nova vocalista, Lia.
A volta aos selos independentes foi com a Anagram, que lançou o single Black Sheep (13º na parada independente). Em 1984, o primeiro LP com a Anagram, Shot Away. O álbum, apesar de possuir o resultado sonoro esperado pela banda, não vendeu bem. No meio de 1985 a banda terminou.
A banda começou no verão de 1979, com o guitarrista Dugi Bell e o vocalista Martin Roper. Completando a primeira formação haviam ainda o baixista Stu e o baterista Stan. Seus primeiros shows foram em Derby (cidade nativa da banda), além disso eles também costumavam abrir para o UK SUBS.
Adotando o “faça você mesmo” do Punk a banda gravou e lançou o EP Four Sore Points no seu próprio selo, o Dose Records, vendendo cópias em apresentações locais e por fanzines. Não demorou muito até o ANTI PASTI chamar a atenção do selo Rondelet Records de Mansfield, especialmente após um show memorável no clube Ajanta em Derby, por coincidência a primeira apresentação com os novos membros Will Hoon (baixo) e Kev Nixon (bateria). A Rondelet relançou o EP Four Sore Points no final de 1980 (em vinil branco) e em janeiro de 1981 lançou um disco de 45 polegadas com três músicas chamado Let them Free, em vinil vermelho. Let them Free foi muito bem na parada independente inglesa. Graças a isto o promoter John Curd convidou a banda para participar da legendária Apocalypse Punk Tour com ANTI-NOWHERE LEAGUE, CHRON GEN, DISCHARGE e EXPLOITED. A grande exposição oferecida pela turnê, mais uma capa na Sounds ajudou o LP de estréia The Last Call... a chegar 31ª posição na parada inglesa, onde permaneceu por seis semanas.
O EP seguinte, Six Guns ajudou a manter o ANTI PASTI na parada independente, sendo seguido por shows lotados pela Inglaterra e uma excursão aos Estados Unidos - a banda foi a primeira da segunda geração do Punk inglês a fazer a América. Entretanto, a pressão em cima da banda os levou ao estúdio antes da hora, o que resultou no fraco single East to the West que, apesar das boas vendas, deixou os fãs punks da banda desapontados. Este single também marcou a inclusão de mais um membro na banda, o guitarrista Olly Hoon, mas assim que começaram a turnê para divulgar o LP e single Caution in the Wind as coisas não foram muito bem e o vocalista Roper abandonou o barco logo após o lançamento do álbum.
O grupo ainda continuou por algum tempo com quatro integrantes, com o baterista Kev Nixon assumindo os vocais. Em fato, eles chegaram a gravar algum material, incluindo as músicas Gaoler Bring me Water e Til Victory, apesar de nenhuma delas ter chegado a ver a luz do dia, já que a banda encerrou suas atividades em meados de 1984.
Dude Ranch – lançado em 1997 – foi o CD que começou a chamar a atenção de um público maior para a banda. Com um som menos Pop que Enema of the State, Dude Ranch é uma boa pedida para os que não conhecem o trabalho do BLINK 182 e gostam de um Punk/Hardcore mais melódico (mas não tão “melódico” quanto em Enema of the State).
Quando a banda começou, perto de San Diego, os integrantes eram o guitarrista e vocalista Tom Delonge, o baixista Mark Hoppus e o baterista Scott Raynor. No começo, simplesmente chamada de BLINK, a banda lançou seu primeiro EP em 1993, Fly Swatter. Depois do lançamento do álbum Buddha em 1994, o trio assinou com o selo Grilled Cheese/Cargo e lançou Cheshire Cat no ano seguinte. A ameaça de um processo feita por uma banda irlandesa com o mesmo nome forçou a mudança do nome para BLINK 182.
Durante a Warped Tour (festival de música Punk organizado pela Vans) de 96/97 a banda começou a ganhar exposição, excursionando com PENNYWISE e NOFX. A divulgação proporcionada pela Warped levou o BLINK 182 a fazer parte da trilha sonora de inumeráveis vídeos de skate/surf/snowboard. Logo depois, Dude Ranch foi lançado (1997). Dude Ranch levou os Blinks a assinar com a major MCA, que lançou o quarto CD da banda, Enema of the State, no inverno de 1999. Neste mesmo ano, Travis Barker, ex-membro dos AQUABATS substituiu o baterista Raynor.
Depois de venderem quatro milhões (!) de cópias de Enema of the State, os três brincaram um pouco com a edição limitada de The Mark, Tom, and Travis Show (The Enema Strikes Back) em 2000. O álbum continha os hits ao vivo e uma nova música Man Overboard. Já Take Off Your Pants & Jacket, lançado em 2002, testemunhou a volta do som da banda às suas raízes do Punk Rock do sul da California.
Formada em Venice, Los Angeles, SUICIDAL TENDENCIES, de certa maneira, definiu o termo skate-punk. O vocalista e líder Mike Muir se destacou neste primeiro álbum ao abordar de forma esperta vários tópicos políticos e pessoais com uma fúria bem focada e bom humor, isto ajudou a destacar a banda no cenário do Punk-Hardcore. Durante os anos 80 o grupo teve vários problemas em Los Angeles com grandes confusões em seus shows.
Muir e o bom baixista Robert Trujillo formaram a banda de Metal/Funk INFECTIOUS GROOVES, que granjeou alguns fãs nos anos 90.